domingo, 15 de agosto de 2010

Ideias.

Às vezes esqueço-me do porquê de ter escolhido o agrupamento de artes. Tantas vezes sou invadida por uma sensação de incerteza, e mil e uma vezes volto ao passado e revejo-me a escrever "artes visuais" no papel da matricula. Nunca me irei esquece desse momento, porque tudo poderia ser diferente por causa de duas simples palavras.
Mas quando sou só eu e o meu trabalho são nestas alturas que tudo se torna claro para mim.
Sou só eu e as tintas, as colas, os lápis, os pincéis, o papel, as cores e o melhor de tudo as ideias.
As ideias, as ideias e mais as ideias, percorre-me um fluxo de adrenalina cada vez que tenho um daquelas flashs maravilhosos que me resolvem os problemas.
É como um clarão, intendo, rápido, assustador, por vezes, as peças encaixam todas e à minha frente, nasce algo diferente e completo. Paz, é o que vem a seguir e logo depois, um vómito de ideias ainda mais desmioladas e sem nexo que por qualquer razão quando juntas, formam aquilo que é a minha vida.
Tudo separado, por alguma razão liga-se e corresponde.

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