sábado, 8 de janeiro de 2011

A Guerra e os Senhores Pavões.

Da minha lista de coisas para fazer antes de morrer consta um item já criticado por alguém, sobre o qual ainda não tinha reflectido seriamente:

23- Liderar/Participar numa revolução/manifestação/guerra

Não é novidade o meu espírito revolucionário, nem é novidade a minha preocupação por coisas que não me dizem respeito, coisas grande de mais para uma menina. Coisas, que o meu espírito anseia alcançar, fazendo triunfar a justiça. Eu penso assim quase sempre, mas hoje, hoje vi um filme que me fez reflectir sobre a última palavra deste meu desejo: Guerra.

Grande falha a minha ter escrito aquilo ali, pela simples razão de eu não compreender o que é guerra.
Tenho noções e algum conhecimento, mas eu não sei o que é. E não sei porque:
- Tenho princípios; porque seria incapaz de matar alguém para atingir os meus objectivos; Mais, seria incapaz de matar inocentes pelos desejos de outros, ou mesmo os meus.

Guerra é orgulho, guerra é ganância, é luxúria, é estupidez.
Não se justifica morrerem pessoas à fome porque o governo decidiu comprar armas. Armas essas, que levarão à morte dessas mesmas pessoas.
Se quem governa tem tomates para levar à desgraça um pais inteiro, que tenha tomates para sair à rua e ajudar os pobres, que tenha tomates para arregaçar as mangas e trabalhar para recuperar a glória perdida de um povo.

Vitória é de facto, uma palavra que não vai entrar neste jogo. A guerra não se ganha, na guerra NÃO há vitórias, só há perdas e desperdícios, de dinheiros, bens matérias e VIDAS.
Acima de tudo vidas, o dinheiro há-de recuperar-se um dia, os edifícios serão reconstruídos, alguns ficarão melhores até, mais bonitos, mais luxuosos e que bom para vocês senhores pavões, que bom para vocês. Mas e então as vidas? As pessoas, as famílias, os lares destruídos?
O que faz parte de um pais? O que faz uma nação? Qual é para vocês, senhores pavões, o conceito de PÁTRIA?

Todos aqueles iluminados deveriam ajudar os que nada vêem sem ser palavras de um antigo livro mal interpretado. Quando um bebé faz asneira, o mais velho e mais sábio não atira sobre ele! ENSINA-O. E tudo bem que às vezes as pessoas não querem de facto aprender, mas matá-las não é solução, não deveria ser, jamais.

Há o erro e há o perdão, não há só o erro, nem só o perdão. E porquê?...

Pensem nisso senhores pavões de todo o mundo, antes de começarem a matar pessoas que nada têm a ver com as vossas penas coloridas.


23- Liderar/Participar numa revolução/manifestação (não violenta) .

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