Gostava de poder saber qual será o amanhã, se será um daqueles onde nasce o velho suspiro do “porquê a hesitação?” ou se será um outro onde mais valeria ter ficado na cama a sonhar com um amanha agradável e livre de frustração. Nem sempre corre da melhor maneira, pois é filho da preguiça de certo. Errado seria esperar uma congratulação, afinal, sou apenas eu, a Laura. Poderia ter ignorado todas as ideias de conforto que me passaram pela cabeça durante toda esta tarde, poderia de certo, até ter apagado toda a distracção e concentrar-me apenas em fabricar o meu amanha, mas não seria a mesma coisa, nem teria o mesmo gosto final, aquele que eu tanto aprecio, quando descubro, que tudo não passou de apenas mais um dia, um novo amanha, de muitos outros, uns bons, uns maus, mas sempre meus, o meus amanhãs.
24-01-10
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