sexta-feira, 30 de julho de 2010

Parabéns




Kawinas, Lala, Doritos e cancro das goelas

Diz não ao "LOL", EXERCITA AS GOELAS! Ri-te...

(campanha de prevenção contra o cancro das goelas)


Happy birthday to you
Happy birthday to you
Happy birthday dear whore
Happy birthday to you

Parabéns puta! <3 you



Este foi o meu primeiro post anormal, só para ti Kawina.

Queria lembrar-me de alguma memória estúpida, para fazer-te rir, mas a verdade é que não me lembro, I'm sorry --'

UHH lembrei! Rally hahahaha
MULHERESSSSSSS

ou
ou
ou

:D

"Olha esta pedrinha é tão linda...."
e o que foi que eu disse depois? :p

Lembrei-me agora de quando (ah isto não tem piada) tavamos a apanhar sol nos quebra mares e eu, como grande estúpida que sou, deixei o crlh do telemóvel em cima de mim e depois levantei-me and guess what? GLUP la foi ele nadar com os peixes e nos ficámos o quê? Um minuto a olhar uma para a outra em estado choque.

Lembro-me também, quando eu, tu e a Kawina, fomos comprar patos para oferecer a dorah.. passando ao diálogo:

Nós: Queríamos duas patas, para não dar patinhos, sabe...
Vendedores: Não querem patinhos, tiram os ovos...
Kawina: E é preciso fazer uma operação?
Lala: Yah, tipo tirar os "ovos" ao pato?...
Vendedores: *cara de medo* Vocês são do Funchal?

BAHHHHHH

E afinal eram OS OVOS! Não os "ovos" quem diria...





Lembro-me também da teoria dos pacotes de leite, lembro-me de quando fiquei doente e trepaste o meu telhado com a Kawina para me virem entregar umas cartas.

Lembro-me da panca pelas abelhas e do vídeo que fizemos com elas:
"When I went to Floriiidaaaa I know A GAY! AND HE TOLD ME THAT BEEEEEESSSS CAAAANNNNN FLYYYYYYYYYYYYY, BUT THEY CANTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT"

LOL

Lembro-me do dia, em que chegaste ao pé de mim e disseste: Nem vais imaginar o que me aconteceu...

Aconteceu e de que maneira!

Lembro-me do Ketchupy, do nosso primeiro livro, que foi pelo rio abaixo a fumar? ou se calhar não, levou com qualquer coisa na cabeça, não foi? Afinal não me lembro, mas o importante é a lembrança, não os pormenores.

Lembro-me quando fomos a praia e roubamos as havaianas do Alex e do Raul, 40's e tais, e lá fomos nós para casa com aquilo,LOOOOOL

Lembro-me de andares pela rua a comer um torta inteira e um litro de Ice Tea

Lembro-me de quereres ligar à Sílvia, seres tonta, ao ponto de sem saber o numero dela, arriscar e ligar para a pessoa errada :p

Lembro-me, na primária, quando alguém te abriu o vestido até baixo e tu em vez de o fechares, começaste a chorar...

Lembro-me quando tiveste um panca por aquele tal gajo e que te começaste a vestir de preto, MEU DEUS, e quando saiamos da escola, tentávamos acertar o timming, para chegar a passadeira no momento em que o carro onde ele ia, parasse.

Lembro-me quando te oferecemos aquele baú, há dois anos atrás no teu aniversário, e a primeira coisa que disseste foi: "Mãe venha aqui que isto pode ter uma bomba", lembro-me de ter chorado contigo depois disso, lembro-me de não conseguir acabar de ler-te o texto e lembro-me daquilo que escrevi e daquilo que senti. Lembro-me de ti Kawina, todos os dias da minha vida

(que piroseira)

Já, acrescentei e voltei a acrescentar mais qualquer coisinha, mas falta o essencial

Mas yah tu sabes, Amo-te (:



Ps:. Riso da Sílvia ao longo do vídeo - HILARIANTE

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estava eu a pensar... Porque não?

Porque não?
Porque parece irreal e distante?
Porque parece impossível?
Porque me parece disparatado?
Nem eu sei bem, mas porque não?

domingo, 25 de julho de 2010

Há pessoas, há manias, há sentimentos, há maneiras de viver, há sorrisos, há lágrimas, há diários, há perguntas, há respostas, há dúvidas, há tristeza, há alegria, há amizade, há birras há porcaria, há merda e prazer nisso, há amor, há doçura, há mimos, há pais, há repreensões, há protecção, há família, há avós, há bolos acabados de fazer, há histórias, há chocolate, há Alex, há calor, há paixão, há prazer, há abraços e há Bro’as, há recordações de infância, há sol, há mar, há Rita e há tolices, há Pexero, há momentos para rir, há Kawina, e ainda outra Kawina, há Nuno e há Filipe, há carinhos, há namoros, há teorias e experiências, há mais perguntas e mais respostas, há escândalos, há Sílvia e Leonardo, há simpatia, há dança, há praia, há gelados, há CBO’s, há ainda mais prazer, há musica, há metal e há rock, há canto, há arte, há pintura, há criatividade, há artistas, há Quica, há originalidade, há cores, há Micas, há sonhos, há pulseiras, há colares, há anéis e há Dani e há Helder, há vontade de gritar, há vontade se sorrir, há compreensão, há sentimentos difíceis de entender, há Ricky, há também outras perspectivas, há Ricardo, há delírios, há loucura e há paixões, há escalada, há adrenalina, há desafios, há pessoas novas, pessoas diferentes, há poesia, há Andreia, há companheirismo, há vontade de viver, há conhecimento e vontade de conhecer, há Iza e há Tiago, há diferentes gostos, há cinema e há livros, há sorrisos a meio da noite, há lua e há estrelas, há silêncio, há paz, há proximidade e há mais amor, há almofadas quentes e frias há boatos e historias mal contadas, há ignorância, há burrices, há falta de sentido, há falta de respostas, há medo e há coragem, há determinação, há vitorias e há derrotas e há ainda mais amor e muito, muito mais…





Só já não há o teu nome e as palavras que com ele vinham, em vez disso, um vazio só teu.

domingo, 18 de julho de 2010

Para alguém.

Notas, notas, notas, o que queria eu dizer?
Descrever um sentimento, nem de longe me dá prazer
Uma tarefa difícil, deixa-me deveras impotente
Quem me dera um dia, que o deixasse de ser transcendente
Divagando me afasto daquilo que me faz entender
Porque demoro eu tanto a chegar ao que queria dizer

Foi mais que brincadeira, quase pura infantilidade
Nunca eu esperava no que se podia tornar
Mais que contacto ou capricho,
Mais que passatempo ou qualquer outra coisa banal
Nunca eu pensei que até poderia gostar

É diferente e sabe bem, preenchendo as horas vagas
Como nada ou ninguém
Interessante quando fala de tudo e quando fala de nada
De lá vem conhecimento e respostas para tudo e algo mais
E uma grande paciência para me aturar a mim
E aos meus devaneios

Nasceu de uma curiosidade adolescente
Que cresceu sendo algo longe disso
E hoje posso eu dizer, que és mesmo meu amigo
Apesar de nunca estares à vista
Estás lá e isso é o que realmente importa
Pelo menos, para mim.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pessoas... seres humanos... eu, tu, quem mais?...

EU NÃO GOSTO DE SERES HUMANOS. É definitivo. Não os percebo, não sei lidar com eles, parecem-me confusos, distantes da minha compreensão e do meu entender. São estúpidos, maus, arrogantes, hipócritas, mentirosos, sem carácter, dignos de morte, dignos de dor.
É para mim, um peso nos ombros cada respiração de um deles, cada passo, cada palavra, queria matá-los a todos. Lenta e tortuosamente, não queria correr o risco de deixar nem um simples cabelo, aniquilaria e deliciar-me-ia com toda a situação.
Hoje, eu sei, um ser humano não é, necessariamente, pessoa. Uma pessoa é amiga, é bondosa, têm sentimentos, coração, emoções…
Pessoa, eu gosto, pessoa, eu entendo, pessoa eu sou.
Serei? Serei mesmo? Quando acabei de afirmar que gostaria de aniquila-los um a um, e se eles mudassem? Não, as pessoas não mudam, disso eu sei. Mas sendo eles seres humanos, não poderiam mudar? Sendo eu pessoa devo julgá-los, sendo eu pessoa, devia aceitá-los?
Talvez eu não seja, nem pessoa, nem ser humano.
Mas e então… Sou o quê?

domingo, 4 de julho de 2010

Velocidade da luz

Vou a correr, tão rápido, tão rápido para que não se feche.A luz vai recuando deixando tudo par trás numa penumbra asfixiante e os ponteiros do relógio, ansiosos, apressam-se com o medo, o ambiente altera-se e sente-se no ar algum constrangimento, já nada era certo naquele lugar, mas eu, continuava a correr. Corria com todas as minhas forças ignorando tudo e todos, acreditando que iria impedir o que estava prestes a acontecer.
Vinham à minha mente as memórias daquela noite, estava incrédula, como é que eu-me tinha deixado enganar com tanta facilidade? O semicírculo de luz ia-se fechando e com ele, todas as minhas certezas. Todas as minhas esperanças eram varridas dali para fora, e aí eu sobe, sobe que a esperança, não era realmente, a última a morrer.
Era a minha força de vontade, porque eu continuava ali, a correr, para alcançar o meu objectivo.
A luz continuava a recuar e crescendo na sua escuridão abandonou um corpo de menina, transformando-se numa mulher, forte e impenetrável. Devo admitir que me intimidou tal transformação, mas nada daquilo foi suficiente para me fazer parar e eu continuei a correr.
As minhas pernas tremiam violentamente e a força começava a faltar, várias lágrimas escapavam agora dos meus olhos e a noite, tornou-se uma certeza, toda sala permanecia agora na escuridão e encontrar uma saída não seria de todo, fácil.
Parei, sentei-me e respirei, aquele era o fim, não sabendo exactamente o que seria o fim, supôs, naquele momento, que se houvesse um, seria assim, igual aquele, teria de ser. Apercebendo-me de que tudo havia parado, concentrei-me em toda aquela escuridão, relembrando toda a sua transformação, todo aquele processo de intensificação brutal e foi então que, com as ultimas forças que me restavam, agarrei naquele manto escuro e puxei, varrendo para longe toda a escuridão, deixando a descoberto uma luz incandescente, que não só me feriu a mim, como ao tempo e ao espaço, mais rápido do que eu alguma vez correra.