terça-feira, 28 de dezembro de 2010

UNICEF

Alguém: Olhem só o meu ursinho! Não é fofo??
Alguém2, após observar a palavra "unicef" escrita da barriga do ursinho diz:
- Unicef! Ahhh eu conheço essa loja! Tenho uma pulseira de lá!

Faz de conta

Fui construir um castelo de cartas no lugar da tua ausência, e que tão grande que ele era!

Empenhei-me, e com afinco dediquei todos os meus dias a decorá-lo para conseguir igualar a sua beleza à que em tempos foi a da minha companhia.

Cada desculpa, cada substituição, tão exuberantes, quase mais que o próprio senhor pavão, rei da exuberância. Não fui nada subtil, eu, nada mesmo, o medo vencia-me, o vazio assustava-me, por isso ignorei as bases fracas daquele meu castelo de papel e carreguei-o com toda a minha esperança, sobrecarreguei-o com todas as nossas recordações, tudo o que fosse digno de uma lágrima minha, foi lá parar.

Sem distinção, as minhas extravagantes decorações empenharam-se em preencher aquele vazio tão feio e tão solitário. Uma a uma ou em conjunto aclaravam a minha visão, inebriavam os meus sentidos, contavam-me histórias de reinos distantes e finais felizes. Cintilavam de tal forma atractiva que seria impossível pensar que alguma vez existira um vazio naquele lugar.

Foi uma grande imprudência da minha parte, pois numa tarde ventosa, o meu castelo de faz de conta, já carregado por todas as minhas emoções foi-se abaixo com um simples sopro de uma brisa gelada de verão. “A sua estação favorita” sussurraram-me, delicadamente ao ouvido as cartas ao cair, vencidas pela tua ausência.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Arrogância

Muitos do meus textos são iniciados com um nostálgico "às vezes", queria começar este também, mas não me pareceu bem. Na realidade não é às vezes, é sempre.

Sempre me deixo levar pela mania de fazer as coisas à minha maneira, há quem lhe chame arrogância também. Mas sabem, não é. Arrogante, pensaram vocês agora. Sabem que mais, podem ir todos à merda.

Tenho estas palavras no meu coração, bem cravadas a negrito: Determinação, sonhos, persistência, força, teimosia, intuição, inconformação com o suficiente, coragem. Acima de tudo coragem. Se todas juntas formam uma pessoa arrogante, então sim, sou arrogante e arrogante continuarei sendo. Seguindo aquilo que acho que está certo, aquilo que mesmo que não seja o melhor para mim, é aquilo que me faz sentir eu, aquilo que faz a pessoa que eu sou e aquilo que me fará crescer.

Onde toda a gente vê um não, eu verei um sim, não duvido de mim, não neste momento. Eu sou capaz.

Vou lutar sempre por fazer ver o meu ponto de vista, quem não o quiser ver, que feche os olhos, prometo que não choro por causa disso. E a todos aqueles que quiserem lutar contra, prometo encontrar no fundo do meu conhecimento os mais nobres dos argumentos.

O único sentimento que persiste é coragem, coragem para enfrentar o mundo, coragem para enfrentar-vos a todos. Tenho que admitir que muitas vezes deixo à míngua este sentimento, entregando-me ao desespero, afogo-me em mim mesma, perdida, desesperada, chorando como um bebé, fraca.

E todo este discurso passar-se-me-ia ao lado, completamente ao lado mas dentro de mim, quando eu procuro mais fundo, encontro isto. Coragem, num mundo onde a palavra fraqueza nem sequer faz parte do dicionário.

E repito e sublinho, se ter coragem para mostrar, lutar por e defender os meus pontos de vista é arrogância, ela que entre e se faça dona de mim.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Pantufas do dia-a-dia




E não é que alguém decidiu que andar na rua de pantufas é super fashion??
A quem teve essa grande ideia, o meu conselho, é que vá vender couves, dedique-se à agricultura, mas deixe-se de modas, por favor.
E lá andam elas, todas contentes com as suas pantufinhas, algumas até têm em várias cores, castanhas, amarelas, rosa, cinzentas, de todas as cores, tamanhos e feitios.
Qualquer dias, trazem também os pijamas, não? Assim têm o fato todo (:
O nome técnico destas coisas, é uggs, e as originais, podem atingir o fabuloso preço de 400 EUROS. Exacto, 400 euros por umas pantufas. Meus amigos, ponham-se à viva, os chineses vendem pantufas por 5 euros.

E o limão que se faz, já ouviram falar?

Pessoal num bar...
O Pedro pede uma pepsi com limão e a mulher volta com uma sem o dito limão.
Pedro: Olhe, eu pedi com limão... É só p'avisar...
Mulher: Ahh o limão? Tá' pa' fazer...
Boing.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

75 Billion Dollars to Change the World - Texto do Teste de Inglês

Topic A

What to do if I had 75 billion dollars to change de World?
Firstly, in my opinion human kind’s problems can’t be solved with money. Economy was our creation, as it has come from us, it’s not the solution. First of all, we need values, we need to learn how to be people, we need to learn how to love, how to be kind, how to be patient, how not to be such idiots and learn how to respect the world. That ain’t going to be solved with money! So, we’re hopeless.

I share Lomborg’s opinion*, I would supply food to pour kids, I would help the ones that really need and care about something.
Secondly, I would try to build schools and hospitals for those kids, so they would have a better and healthier development.

In conclusion, no one needs 75 or 80 or even 100 billion dollars to change the world, if every one of us tried to be a better person, if everyone of us give an apple to another person in this world, we would be better. We would be great, we would be humans. Brothers.


Lomborg defende que é mais importante acabar com a fome no mundo, do que gastar dinheiro em problemas ambientais que podem ou não ser resolvidos. Sendo que o mundo está em constante destruição, salvar o ambiente não é certo, ajudar pessoas é.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Sorte, sorte, sorte :D

Professora: Vamos tirar a sorte a ordem das apresentações... E o primeiro é...
Laura: Sorte, sei que me abandonaste, mas preciso mesmo de ti neste momento, por favor...
Professora: ... A LAURA!

Fantástico (:

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

À chuva

Às vezes quero lançar-me ao desespero, fechar os olhos e dormir,
Fechar os olhos e esquecer que existiu para mim,
Parar de repetir, andar à chuva, esquecer.

Não vou pintar de preto
Não vou cortar ou fazer greve
Não sei lidar com isto é facto e como não sei: quero

Quero andar à chuva, como criança
Andar à chuva, cantar e sorrir
Correr à chuva e lançar o isco para bem longe

Correr, correr para bem longe, sim
Respirar, respirar e ser feliz
Feliz longe de ti, sem ti, à chuva, a cantar e a sorrir
Com os olhos limpos, à chuva, a cantar e a sorrir, sem repetir.